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Operador logístico que emite CTE-e em SP tem novas regras RICMS

Assuntos Gerais

CTe-Logística

A Coordenadoria de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo emitiu no dia 31 de janeiro deste ano a Portaria CAT 7/2020, com novas regras a serem cumpridas por operadores logísticos que emitam CT-e e façam armazenamento de mercadorias que sejam de terceiros contribuintes do ICMS.
Preocupada em manter sua empresa informada, a VARITUS BRASIL destaca as mudanças. Confira a seguir as novas regras.
Obrigações cumulativas do Operador Logístico na Portaria CAT 7/2020:

  • Inscrever-se no cadastro de contribuintes do ICMS com o código 5211-7/99 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, mediante o uso do aplicativo Coleta Online – Programa Gerador de Documentos – PGD do CNPJ (CNPJ versão web) disponível no “site” da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, ficando, em relação às atividades decorrentes da armazenagem de mercadorias, dispensado da emissão de documentos fiscais e escrituração de livros fiscais, sem prejuízo da solidariedade prevista em lei, especialmente nos incisos XI e XII do artigo 9º da Lei 6.374, de 01-03-1989;
  • Estar previamente credenciado perante à Secretaria da Fazenda e Planejamento, conforme o disposto no artigo 2º-A.” (NR);

Sobre a chave de acesso, número, série e data das Notas Fiscais Eletrônicas – NFes relativas às seguintes operações ocorridas no mês: 

  1. a) remessa de mercadoria para depósito em Operador Logístico;
  2. b) retorno de mercadoria depositada em Operador Logístico;
  3. c) venda de mercadoria depositada em Operador Logístico.” (NR);

III – o item 1 do § 2º do artigo 3º: 
“1 – números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento depositante, e chave de acesso, número, série e data das Notas Fiscais Eletrônicas – NFes relativas às seguintes operações ocorridas no mês:

  1. a) remessa de mercadoria para depósito em Operador Logístico;
  2. b) retorno de mercadoria depositada em Operador Logístico;
  3. c) venda de mercadoria depositada em Operador Logístico.” (NR);

IV – o § 1º do artigo 7º:
“§ 1º – A mercadoria será acompanhada em seu transporte do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica – DANFE correspondente à Nota Fiscal Eletrônica – NF-e prevista no inciso I do “caput”, devendo o Operador Logístico certificar-se de que o emitente desse documento fiscal é, de fato, o depositante da mercadoria.” (NR).
Artigo 2º – Ficam acrescentados, com a redação que se segue, os dispositivos adiante indicados à Portaria CAT 31/19, de 18-06-2019: 
I – o artigo 2º-A:
“Artigo 2º-A – Para fins de aplicação do disposto nesta portaria, o Operador Logístico deverá apresentar pedido de credenciamento, em 2 (duas) vias, no Posto Fiscal de sua vinculação, mediante requerimento dirigido ao Delegado Regional Tributário.

  • 1º – O Operador Logístico deverá:

1 – estar em situação regular perante o fisco, assim como todos os estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular;
2 – estar previamente credenciado no Domicílio Eletrônico do Contribuinte – DEC, de que trata o Decreto 56.104, de 18-08-2010;
3 – possuir sistema informatizado de controle contábil e de estoques, a fim de atender ao disposto no § 2º do artigo 3º.

  • 2º – A 1ª (primeira) via do pedido de credenciamento será protocolizada e a 2ª (segunda) via será devolvida ao requerente acompanhada do comprovante gerado pelo sistema de protocolo.
  • 3º – O Delegado Regional Tributário, ainda de acordo com a Portaria CAT 7/2020:

1 – poderá requerer informações e documentos adicionais, bem como determinar a realização de diligências e procedimentos fiscais;
2 – após verificar o atendimento das condições previstas no § 1º, decidirá sobre o pedido de credenciamento.

  • 4º – O Operador Logístico será cientificado da decisão, mediante comunicação encaminhada preferencialmente por meio do DEC, podendo, relativamente à decisão que lhe for desfavorável, interpor recurso dirigido ao Diretor de Atendimento, Gestão e Conformidade, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência da decisão.
  • 5º – A Secretaria da Fazenda e Planejamento poderá, a qualquer tempo, descredenciar Operador Logístico que deixar de atender as exigências para o credenciamento ou as disposições desta portaria, sendo que, nesse caso:

1 – o Operador Logístico será cientificado da decisão, preferencialmente por meio do DEC;
2 – poderá apresentar recurso, sem efeito suspensivo, ao Diretor de Atendimento, Gestão e Conformidade, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência da decisão.” (NR);
II – o parágrafo único ao artigo 11:
“Parágrafo único – O disposto neste artigo aplica-se também na hipótese de retorno, diretamente ao Operador Logístico, de mercadoria por qualquer motivo não entregue ao consumidor final pessoa física.” (NR).
III – o § 2º ao artigo 12, passando o atual parágrafo único a denominar-se § 1º:
“§ 2º – Fica dispensado da inscrição no Cadastro de Contribuintes de ICMS do Estado de São Paulo, conforme previsto neste artigo, o contribuinte localizado em outra Unidade federada que, cumulativamente, esteja sujeito às normas do Simples Nacional e que promova vendas apenas a consumidores finais pessoas físicas.” (NR).
Artigo 3º – O Operador Logístico que estiver desenvolvendo suas atividades nos termos da Portaria CAT 31/19, de 18-06- 2019, sem estar credenciado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento, deverá apresentar pedido de credenciamento junto ao Posto Fiscal de sua vinculação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da publicação desta portaria.

  • 1º – O pedido de credenciamento deverá observar o disposto no artigo 2º-A da Portaria CAT 31/19, de 18-06-2019.
  • 2º – Na hipótese deste artigo, o Operador Logístico poderá, no período compreendido entre a apresentação do pedido de credenciamento e a ciência da decisão do Delegado Regional Tributário, continuar desenvolvendo suas atividades nos termos da Portaria CAT 31/19, de 18-06-2019.

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Publicado em: 12/02/2020

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